Dissinergia Pélvica
Este termo define a situação em que o paciente tem uma limitação ou incapacidade de movimentar a musculatura, principalmente da região perineal, no sentido de efetuar as funções fisiológicas básicas como evacuar ou urinar.
Desde a fase intrauterina, o bebê vai “aprendendo” a acionar certos músculos em resposta a uma bexiga cheia ou a um reto com conteúdo. Portanto, mesmo antes de se aprender a respirar, algumas funções primordiais como deglutir, urinar e urinar já funcionam como reflexos. Como parte de nosso desenvolvimento estrutural e social, aprendemos que estas funções podem ser controladas e seus reflexos de certa forma, inibidos e socializados.
Com o evoluir de nossa idade podemos modificar e alterar estas funções, adquirindo disfunções, como por exemplo a constipação intestinal, a bexiga hiperativa, etc.
No caso do assoalho pélvico e em particular para a gastroenterologia, nos envolvemos com a análise e tratamento das disfunções evacuatórias caracterizadas pela diminuição da frequência ou da dificuldade para efetuar a evacuação.
À acomodação ou à utilização errônea desta musculatura que nos ajuda a evacuar o conteúdo intestinal, dá-se o nome genérico de dissinergia pélvica.
Um exemplo prático e fácil de imaginar-se é o da impossibilidade de realizar “prensa abdominal”. Para evacuar necessitamos de aumentar a pressão intra-abdominal e se não o fizermos ou tivermos limitações para tal manobra, fica muito difícil realizar o ato. Outra possibilidade seria a incapacidade de relaxar os músculos pélvicos durante este esforço, fazendo que haja um obstáculo à saída do conteúdo retal.
Os pacientes relatam geralmente que tem “prisão de ventre”, mas cabe ao especialista determinar e identificar qual a dificuldade que o paciente apresenta. Há sempre que excluir-se doenças como tumores intestinais, principalmente em adultos e interferência alimentares e medicamentosas.
Alguns exames podem ser necessários para compreender melhor este estado. A colonoscopia, o RX contrastado do intestino e a manometria anorretal, são os mais utilizados.
O tratamento geralmente é clínico indo de simples mudanças de dieta e rotinas até fisioterapia específica como o biofeedback. Por vezes, alguns medicamentos são úteis para auxiliar a adaptação e retorno à normalidade.
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Dissinergia Pélvica
Este termo define a situação em que o paciente tem uma limitação ou incapacidade de movimentar a musculatura, principalmente da região perineal, no sentido de efetuar as funções fisiológicas básicas como evacuar ou urinar.
Desde a fase intrauterina, o bebê vai “aprendendo” a acionar certos músculos em resposta a uma bexiga cheia ou a um reto com conteúdo. Portanto, mesmo antes de se aprender a respirar, algumas funções primordiais como deglutir, urinar e urinar já funcionam como reflexos. Como parte de nosso desenvolvimento estrutural e social, aprendemos que estas funções podem ser controladas e seus reflexos de certa forma, inibidos e socializados.
Com o evoluir de nossa idade podemos modificar e alterar estas funções, adquirindo disfunções, como por exemplo a constipação intestinal, a bexiga hiperativa, etc.
No caso do assoalho pélvico e em particular para a gastroenterologia, nos envolvemos com a análise e tratamento das disfunções evacuatórias caracterizadas pela diminuição da frequência ou da dificuldade para efetuar a evacuação.
À acomodação ou à utilização errônea desta musculatura que nos ajuda a evacuar o conteúdo intestinal, dá-se o nome genérico de dissinergia pélvica.
Um exemplo prático e fácil de imaginar-se é o da impossibilidade de realizar “prensa abdominal”. Para evacuar necessitamos de aumentar a pressão intra-abdominal e se não o fizermos ou tivermos limitações para tal manobra, fica muito difícil realizar o ato. Outra possibilidade seria a incapacidade de relaxar os músculos pélvicos durante este esforço, fazendo que haja um obstáculo à saída do conteúdo retal.
Os pacientes relatam geralmente que tem “prisão de ventre”, mas cabe ao especialista determinar e identificar qual a dificuldade que o paciente apresenta. Há sempre que excluir-se doenças como tumores intestinais, principalmente em adultos e interferência alimentares e medicamentosas.
Alguns exames podem ser necessários para compreender melhor este estado. A colonoscopia, o RX contrastado do intestino e a manometria anorretal, são os mais utilizados.
O tratamento geralmente é clínico indo de simples mudanças de dieta e rotinas até fisioterapia específica como o biofeedback. Por vezes, alguns medicamentos são úteis para auxiliar a adaptação e retorno à normalidade.